«A excelência não é um ponto terminal, é um hábito». Este foi um dos muitos motes a que o novo seleccionador nacional recorreu durante a apresentação oficial, para passar ideias fortes. Um conceito que encaixa na necessidade de apresentar em breve a definição da estrutura que pretende ver desenhada para a prioridade absoluta nos próximos tempos: a Selecção principal. Mas não só: do novo seleccionador espera-se também um olhar global sobre o edifício das selecções. Algo que Carlos Queiroz admite fazer, a seu tempo: «No imediato, prometo pôr em prática de imediato toda a minha capacidade de análise e reflexão sobre o que existe e depois tomar as decisões que nos permitam continuar a progredir. Sem um período de análise e reflexão não faz sentido prometer medidas», sublinhou.
Assim, dentro de 15 dias começará por ser anunciada a estrutura de apoio à selecção principal, sendo que Queiroz diz ainda não decidido se ela será composta apenas por nomes da estrutura federativa, ou por outros que venham de fora, como por exemplo Paulo Sousa: «Existem muitas opções, o que posso dizer é que ninguém está excluído e ninguém está incluído», afirmou.
«Um tempo de prometer de menos e fazer mais», durante o qual fará tudo para «surpreender positivamente» as poucas vozes críticas que se levantaram à sua nomeação. Carlos Queiroz tem consciência de que a sua chegada foi, de um modo geral, bem aceite, algo que nas suas palavras só acentua a responsabilidade: «Vi e senti o apoio de adeptos e da opinião da crítica, que genericamente me apoio neste regresso. Para eles, o meu reconhecimento e principalmente a obrigação e o sentido de responsabilidade de estar à altura do que esperam de mim», concluiu.
Parece que é o novo selecionador de portugal... Como é que acham que ele se vai sair?